quarta-feira, 13 de abril de 2016

Direita ou Esquerda, Importa?


Você deve ter se deparado com esse cara nas redes sociais ou entre seus amigos. Ele tem um tom de arrogância e superioridade, mas a firmação dele demonstra que ele não tem NENHUM conhecimento de economia. Não se deixe intimidar por esse tipo de postura vazia de argumentos. Vamos pensar no assunto?

Eu acredito que seja necessário pontuar esse assunto com certas perguntas:


1º A crise é causada pela corrupção?


Não. Seria necessário um livro para explicar com detalhes os motivos da nossa crise. Ela não é causada pela corrupção e não é causada(mesmo que sofra influência) pela crise internacional. A crise é o reflexo de políticas econômicas que qualquer economista com metade de um cérebro, e eu não sou economista, poderia ter previsto. Sempre que você aumenta os gastos do estado, interfere na economia e aumenta o crédito no mercado, você cria um "milagre de crescimento", os militares durante a ditadura fizeram isso e o PT(ironicamente) fez a mesma coisa. São medidas comuns de governos de esquerda. O resultado é esse "boom" de consumo nos primeiros anos, seguidos por uma recessão. Por que isso acontece? Principalmente por que ao dar crédito, tu estimula as pessoas a gastarem uma riqueza que não foi produzida, aquece o mercado e todos ficam felizes. Depois todos ficam endividados e param de gastar. Resultado? Crise. Então mesmo que o PT fosse formado por santinhos honestos, o país ainda estaria em crise.

2º Nenhum partido é formado por pessoas honestas, mas isso os torna iguais?


Não. Como explicado no item anterior, não é a corrupção que causa a crise. Nesse caso, faz toda a diferença votar no candidato A ou no B. Basta ficar atento no tipo de políticas dele, se ele é a favor de mais ou menos populismo, se ele quer mais impostos, se ele é a favor ou contra intervenção do estado na economia, se ele quer mais ou menos regulação, se ele é favorável ou não privatizações. Os discursos contra privatização normalmente são baseados em argumentos emocionais e não lógicos como "O petróleo é nosso, não vamos vender a maior empresa do Brasil" e coisas do gênero. Quando na realidade, para o consumidor, a privatização SEMPRE é benéfica. Claro que não basta privatizar, precisa permitir a concorrência, se fizer igual as telecomunicações onde as empresas são privadas mas apenas umas poucas podem fornecer o serviço, não vai adiantar, pois o governo segue protegendo essas poucas empresas, criando um monopólio. Aliás, não existe monopólio que sobreviva sem a proteção de uma agência reguladora, sem o governo, não existe monopólio. Resumindo, sim importa escolher direita ou esquerda, as políticas de esquerda são as que nos colocaram na crise que estamos hoje, se você quer eleger um outro esquerdista é por que gosta da crise. A crise não vai passar se não houverem mudanças e ela vai voltar sempre que um governo de esquerda assumir.

3º Em caso de impeachment, quem assumir vai ser pior?


Não. Pois basta olhar pros lados pra saber que dentro dos poderes de um presidente, não existe como fazer mais merda do que a Dilma. Sério, vamos ser francos, se você acha que é possível piorar, não sabe nada de economia e não tem conversado com as pessoas. Seja Cunha, Temer, Caiado, Renan... Nenhum deles vai fazer grandes mudanças em um governo de transição, seriam menos de 2 anos e meio de governo. Eles provavelmente farão pequenos ajustes na economia e tentarão manter a máquina funcionando. A vantagem é que eles não dariam(teoricamente) seguimento em novas políticas desastrosas aos moldes da Dilma que sempre que tentar resolver algo, piora, com medidas ainda mais burras. Gente, desde 2010 tem gente alertando sobre a crise e a nossa presidente ia pra televisão pra chamar os caras de pessimistas, culpa a crise internacional, culpa a mídia, culpa o FHC etc. Nenhum deles administra a economia senhora Dilma, me admira muito a senhora ser formada em economia e não entender os próprios erros.

Conclusão:


Pessoal, a vida real não é maniqueísta. Não existe salvador, não vai surgir um super presidente e salvar o mundo. Mas com uma avaliação coerente, que poucas pessoas estão dispostas a fazer, é possível escolher entre um "menos pior" e um "desastre certo". Nossa economia teve um retrocesso de mais de 10 anos, qualquer possível feito positivo do governo foi pro espaço, justamente por causa dos métodos usados. Um presidente "ideal" não resolve as coisas da noite pro dia, ele não acaba com a fome em 4 ou 8 anos, mas ele pode por a economia no caminho correto e temos um potencial de ser um país de primeiro mundo em 30 ou 40 anos. E isso não se dará por meio de populismos, bolsas e cotas, que são nada mais do que políticas eleitoreiras que visam conquistar votos mas nada fazem para reduzir a miséria verdadeira de um país. Já me disseram que "a compaixão não cabe em um gráfico", pois eu digo que cabe sim, basta saber ler o gráfico de maneira racional.

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